Difference between "Angolan" Portuguese and Other Varieties
Thread poster: Sandra Alboum
Sandra Alboum
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Feb 22, 2006

Sorry for the post in English.

Could someone please enlighten me as to the degree of difference there is between Angolan Portuguese and any other variety of Portuguese? Would the translation by a continental Portuguese translator work for Angola?

Thanks for your input.
Sandra


 
Jorge Freire
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Angolan Portuguese and European Portuguese Feb 22, 2006

Angolan Portuguese and European Portuguese have less differences than Brazilian Portuguese and European Portuguese. Grammar structure is quite the same. Of course there are colloquial words that are specific for the related region. But concerning translations, any European one suits for the Angolans and vice-versa

[Edited at 2006-02-22 22:31]

[Edited at 2006-02-22 22:33]


 
Lia Fail (X)
Lia Fail (X)  Identity Verified
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cultural differences Feb 22, 2006

Sandra Alboum wrote:

Sorry for the post in English.

Could someone please enlighten me as to the degree of difference there is between Angolan Portuguese and any other variety of Portuguese? Would the translation by a continental Portuguese translator work for Angola?

Thanks for your input.
Sandra


Hi Sandra

I think cultural differences are what really cause problems in language varieties. For example, political, business, legal systems are quite different in different Portuguese-speaking countries.

So without some knowledge of the 'systems' - whatever about small language differences (which can usually be dealt with thru' by dictionaries/WWW/ sites like ProZ) - it's difficult to translate certain kinds of text.

EG I have problems with certain kinds of texts from South/Latin America, in ES or in PT, not becuase of language, but because of these being cultures that I don't know very well - as I do the Spanish and Catalan cultures, both culture sin which I am immersed.


 
Ernesta Ganzo
Ernesta Ganzo
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African Portuguese Mar 16, 2006

Desculpem se for muito comprido, mas achei interessante para o tópico.

fonte:

http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/geografia/crioulosdebaseport.html

Africa
Il Portoghese é una lingua molto importante nell'Africa sub-sahariana. Angola e Mozambico, insieme a Sao (ADD SYMBOL) Tomé, Príncipe, Capo Verde e Guinea Biss
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Desculpem se for muito comprido, mas achei interessante para o tópico.

fonte:

http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/geografia/crioulosdebaseport.html

Africa
Il Portoghese é una lingua molto importante nell'Africa sub-sahariana. Angola e Mozambico, insieme a Sao (ADD SYMBOL) Tomé, Príncipe, Capo Verde e Guinea Bissau sono riuniti ed organizzati nel PALUP (Paesi Africani di Lingua Ufficiale Portoghese). Insieme essi rappresentano 16 milioni di parlanti Portoghese come lingua madre (sebbene statistiche piú accurate registrino 9 milioni di parlanti madrelingua, mentre per i restanti il Portoghese sarebbe lingua seconda). Paradossalmente, l'uso del Portoghese nei Paesi africani si é notevolmente ampliato proprio dopo l'indipendenza delle colonie dal Portogallo. I governi degli stati appena formatisi riconobbero nella lingua portoghese un mezzo di sviluppo e coesione nazionale. Nel resto dell'Africa, il Portoghese rappresenta la lingua di cospicue minoranze stanziate nella Repubblica Democratica del Congo, in Malawi, Namibia (dove i profughi dell'Angola rappresentano circa il 20 percento della popolazione), Zambia e Zimbabwe.
In altre zone ancora si trovano lingue creole derivate dal Portoghese. Nel sud del Senegal, a Casamance, é sita una comunitá linguisticamente e culturalmente imparentata con la Guinea-Bissau in cui il Portoghese viene insegnato e parlato. Sull'isola di Annobón (Guinea Equatoriale) si parla ancora una lingua creola strettamente imparentata con quella di Sao Tomé e Príncipe. In Angola il Portoghese si é evoluto rapidamente da semplice lingua corrente a lingua nazionale. Secondo i dati del censimento ufficiale del 1983 il Portoghese era la lingua madre del 75 percento della popolazione della capitale Luanda (circa 2,5 milioni di abitanti). In tutto il paese circa il 60 percento dei 12,5 milioni di abitanti usa il portoghese come lingua corrente. Molti giovani angolani parlano solo Portoghese. A ció contribuiscono certamente i programmi televisivi portoghesi e brasiliani che godono in Angola di grande popolaritá. Le lingue parlate in Angola prima della colonializzazione esistono tuttora, ma vengono percepite dalla popolazione non piú come lingue vere e proprie bensí come dialetti. Il Portoghese angolano ha inflenzato anche il Portoghese parlato in Portogallo, dato che i "retornados", coloni rientrati dall'Angola dopo l'indipendenza di quest'ulitmo, importarono in patria parole che si sono diffuse soprattuto tra gli strati piú giovani della popolazione urbana.
Il Mozambico fa parte dei paesi in cui il Portoghese é lingua d'ufficio, ma é utilizzato prevalentemente come lingua seconda. Tuttavia il Portoghese é la lingua piú usata nelle cittá. Tutti gli scrittori del Mozambico si esprimono in un Portoghese adattato alle esigenze della cultura mozambicana. In Capo verde e Guinea-Bissau le lingue piú importanti sono lingue creole derivate dal Portoghese che vengono chiamate "Crioulos", mentre l'uso del Portoghese stesso come lingua corrente tende a ridursi. La maggior parte dei Capoverdiani parla anche il Portoghese Standard, il quale viene impiegato in situazioni ufficiali. Del resto, la scolarizzazione in Portoghese ed i programmi televisivi importati dal Portogallo contribuiscono alla decreolizzazione di questi Paesi. La situazione é un po' diversa in Guinea-Bissau, poiché il 60 percento della popolazione parla creolo e solo il 14 percento di essa il Portoghese Standard.

In Sao Tomé e Príncipe si parla una sorta di Portoghese arcaico, il quale mostra notevoli affinitá col Portoghese del Brasile.



Tuttavia la classe dirigente del paese si esprime nella variante europea del Portoghese, cosí come accade anche negli altri stati membri del PALUP





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Os crioulos são línguas naturais, de formação rápida, criadas pela necessidade de expressão e comunicação plena entre indivíduos inseridos em comunidades multilingues relativamente estáveis.



Chamam-se de base portuguesa os crioulos cujo léxico é, na sua maioria, de origem portuguesa. No entanto, do ponto de vista gramatical, os crioulos são línguas diferenciadas e autónomas.

Os crioulos de base portuguesa são habitualmente classificados de acordo com um critério de ordem predominantemente geográfica embora, em muitos casos, exista também uma correlação entre a localização geográfica e o tipo de línguas de substrato em presença no momento da formação.

Em África formaram-se os Crioulos da Alta Guiné (em Cabo Verde, Guiné-Bissau e Casamansa) e os do Golfo da Guiné (em S. Tomé, Príncipe e Ano Bom).



Os crioulos de base portuguesa que se presume terem existido em algumas zonas do Brasil, nomeadamente no Nordeste, poderão ter sido o resultado dessa convergência: ao contexto multilingue favorecido pelas plantações de açúcar veio associar-se a importação de escravos de regiões africanas onde comprovadamente já se falava crioulo, como no arquipélago de S. Tomé.

Base Portuguesa

A origem lexical dos crioulos de base portuguesa é em alguns casos facilmente reconhecível como se pode verificar na seguinte expressão em Crioulo de Cabo Verde:


E meste pa nho ben li

Ele (haver) mister (de) para senhor vem ali

Ele precisa (de) que o senhor/você venha cá


Já em Forro, um dos crioulos de S. Tomé, o reconhecimento se torna mais difícil, como evidencia o seguinte dito popular (a que corresponde o dito português cada um serve-se das armas que tem)


Mina pikina ka pidji ku bóka

Menina pequena ficar pedir com boca

A criança pede com a boca



Ngê tamé ka pidji ku uê

Alguém tamanho ficar pedir com olho

O adulto pede com os olhos



Neste crioulo as profundas mudanças fonológicas tornam mais evidente a divergência em relação ao português. A inexistência dos fonemas representados por –r- e –rr-, na grafia portuguesa, torna muito difícil, por exemplo, a identificação de palavras como tela e lenha, que se traduzem, respectivamente, por terra e rainha. O mesmo sucede no crioulo do Príncipe, ou Lunguyé (Língua da ilha), em que estes fonemas desaparecem: Tetúga kodá na súnu, e wé buká kágu (A tartaruga acordou do (seu) sono, foi buscar a carga).

A origem portuguesa da maioria das unidades que compõem o léxico das novas línguas crioulas não implica que tenha havido manutenção do sistema lexical português. Pelo contrário, as unidades lexicais foram reanalisadas e integradas num sistema fonológico, morfológico, sintáctico e semântico novo e, apesar das semelhanças notórias, quase sempre divergente.

A coexistência sincrónica de semelhanças e divergências associada ao efeito do contacto com outras línguas e ao efeito das diferentes mudanças diacrónicas sofridas autonomamente, ao longo de cinco séculos, pela língua portuguesa e pelas línguas crioulas que dela derivam, dá origem, por um lado, a dificuldades de reconhecimento do étimo português (como nos exemplos do santomense e do principense acima), e, por outro, a um fenómeno de aparente compreensão e consequentes mal–entendidos entre falantes das duas línguas, crioula e portuguesa.

Dificuldades de reconhecimento



Tomando como exemplo um dos crioulos de base portuguesa de mais fácil descodificação lexical para um falante de português, o Crioulo de Cabo Verde, na sua variedade de Santiago, vemos como ainda assim são inúmeros os casos de dificuldade de reconhecimento do significado da palavra, devido, entre outros, aos seguintes factores:

a. Forte erosão fonética, própria das línguas de tradição oral: a palavra ka pode advir, por exemplo, de kasa (port. casa e casar ), kaba (port. acabar), ka ba (port. não ir).

b. Mudança radical da forma fonológica: dibra corresponde ao português dívida.

c. Reestruturação silábica: pulugrama (port. programa)

d. Divergência da forma portuguesa de base e convergência casual com outra forma portuguesa actualmente em uso: pasu (port. pássaro e não passo).

e. Derivação de palavras arcaicas ou em desuso: kuma (port. antigo: coma), limaria (animal), do port. alimária.

f. Alteração da forma original por analogia com outras formas crioulas: disferenti (diferente)¸ diskesi (esquecer).

g. Manutenção da forma e mudança do significado: pe (port. pé e perna até ao joelho ou até à anca; tronco, caule; árvore) de que um caso particular é o uso de morfemas de origem portuguesa (como o prefixo dis- (do port. des-)) com significado diferente: diskume (do port des + comer, com o significado de ruminar).

h. Manutenção das formas mas rearranjo morfológico para a formação de uma palavra nova (com novo significado): distanpa, port. perder a tampa (do port. dis + tampa); disgrasadésa, port. disparate, tolice (do port. desgraçado + -eza).

i. Reanálise das fronteiras de morfemas: azágua, port. a época das chuvas (do port. as águas).

j. Composição de formas de diferentes origens: disdangu, port. desdenhar (port. dis + mandinga danku, « responder »).

k. Acentuada multifuncionalidade lexical, podendo a mesma forma assumir diferentes categorias sintácticas como kaska (port. casca, côdea e descascar) e madera (madeira, forrar com madeira), simultaneamente Nomes e Verbos.



Crioulos da Alta Guiné



Os crioulos de base portuguesa da Alta Guiné englobam os crioulos de Cabo Verde (variedades de Barlavento e de Sotavento), da Guiné-Bissau e de Casamansa, no Senegal.

São os crioulos de base portuguesa mais antigos e mantêm grande vitalidade, apesar de línguas não oficiais, embora nacionais.

O kriolu de Cabo Verde ou kauberdianu é língua materna de todos os caboverdianos que nascem no arquipélago (descoberto pelos portugueses em 1460) e também da maioria dos que vivem na diáspora. Criou-se inicialmente em Santiago e no Fogo, nas primeiras ilhas povoadas e colonizadas com europeus e escravos vindos da costa ocidental de África. Tem duas variantes principais: a de Barlavento e a de Sotavento.

O Kriol surgiu na região dos rios da Guiné, do rio Senegal à Serra Leoa, no início do século XVI, em particular nas «praças» que funcionavam como entrepostos comerciais, tais como Cacheu, Ziguinchor, Geba e Farim.

Em Ziguinchor (Casamansa) que, na sequência do estabelecimento de fronteiras com o governo francês em 1886, deixou de estar sob o domínio português, fala-se uma variedade do crioulo de Cacheu, com influência do crioulo de Bissau, mas com características gramaticais e lexicais próprias.

Enquanto o crioulo caboverdiano se manteve apenas em contacto com a língua portuguesa, falada também como língua segunda e às vezes materna por uma parte considerável da população, os crioulos da Guiné-Bissau e de Casamansa coexistem não só com o português e o francês, respectivamente, mas com as múltiplas línguas africanas do território, de que recebem constantes influências. Mais especificamente na Guiné-Bissau, o crioulo, língua materna ou língua segunda de grande parte da população, convive com mais de vinte línguas dos grupos Oeste-Atlântico e Mande.



Crioulos do Golfo da Guiné



As ilhas de S.Tomé, Príncipe e Ano Bom, foram descobertas pelos portugueses entre 1470 e 1471 mas ocupadas apenas em 1485, 1500 e 1503, respectivamente.

No início do século XVI S. Tomé era já um entreposto de escravos onde se formou o primeiro crioulo de base portuguesa desta área, o forro ou santomense. Nesse período foram enviados escravos para o Príncipe e para Ano Bom, para trabalhar nas plantações, pelo que os crioulos do Golfo da Guiné tiveram todos provavelmente a sua origem no forro de S. Tomé, tendo-se desenvolvido, no Príncipe, o Principense ou Lunguyê (Língua da Ilha) e em Ano Bom o Anobonês ou Fá d’Ambô (Falar de Ano Bom).

O Santomense deve-se ter estabilizado no fim do século XVII, quando diminuiu o fluxo de escravos, tendo atingido uma forma muito próxima do actual basilecto.

Nos primeiros cem anos os escravos eram trazidos principalmente do Benim onde se falavam as línguas Kwa. Mais tarde recebeu influências do Kikongo falado pelos escravos vindos do Rio Congo. Embora com menos expressão, subsiste, ainda, em S.Tomé, um outro crioulo, o Angolar.

A comunidade angolar foi formada por escravos fujões no século XVI. O crioulo falado pelas primeiras gerações de angolares sofreu provavelmente uma relexificação à medida que a comunidade acolhia novos escravos fujões falantes de línguas de origem banto, como o Kimbundo, o Edo e o Kikongo.

O Angolar e o Santomense divergem fundamentalmente no léxico e na fonologia e estão bastante próximos na morfologia e na sintaxe o que sugere uma história comum durante as primeiras fases do seu desenvolvimento. O Santomense tem um léxico maioritariamente de origem portuguesa embora com influência das línguas Kwa e Banto. O léxico do Angolar integra um maior número de fontes africanas, sobretudo do Kimbundo.

O principense apresenta grandes afinidades com o forro, não só pela origem santomense dos primeiros escravos cuja língua serviu de modelo aos escravos posteriormente importados, mas também pela coincidência do substrato linguístico Banto e Kwa.

Depois da sua introdução na ilha, juntamente com os primeiros escravos vindos de S. Tomé, o Fá d’Ambô desenvolveu-se isoladamente, com poucas influências do exterior, já que os poucos brancos que permaneciam na ilha o faziam por curtos espaços de tempo. A ilha foi cedida aos espanhóis nos finais do século XVIII e faz parte desde 1968 da República da Guiné Equatorial.

Nos últimos cem anos o crioulo importou algumas palavras do espanhol. Hoje os Anobonenses são bilingues em Fá d’Ambô e Espanhol.



fonte:

http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/geografia/crioulosdebaseport.html
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João Roque Dias
João Roque Dias
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