Aug 25, 2013 19:37
10 yrs ago
Portuguese term
“Melhor destino que o de conhecer-se…”
Portuguese
Art/Literary
Poetry & Literature
португальска�
Melhor destino que o de conhecer-se
Não frui quem mente frui.
1º variante de compreensão:
Não há destino melhor que o destino da pessoa, quem compreende que é nada, compreende que todos os homens são miseráveis em frente do Fado. Só estas pessoas são sábias.
2º variante do compreensão:
Não há destino melhor que o destino da pessoa quem se pode se conhecer (conhecer de si própria). Só estas pessoas são sábias.
Ricardo Reis
Melhor destino que o de conhecer-se
Melhor destino que o de conhecer-se
Não frui quem mente frui. Antes, sabendo
Ser nada, que ignorando:
Nada dentro de nada.
Se não houver em mim poder que vença
As Parcas três e as moles do futuro.
Já me dêem os deuses
O poder de sabê-lo;
E a beleza, incriável por meu sestro,
Eu goze externa e dada, repetida
Em meus passivos olhos,
Lagos que a morte seca.
Não frui quem mente frui.
1º variante de compreensão:
Não há destino melhor que o destino da pessoa, quem compreende que é nada, compreende que todos os homens são miseráveis em frente do Fado. Só estas pessoas são sábias.
2º variante do compreensão:
Não há destino melhor que o destino da pessoa quem se pode se conhecer (conhecer de si própria). Só estas pessoas são sábias.
Ricardo Reis
Melhor destino que o de conhecer-se
Melhor destino que o de conhecer-se
Não frui quem mente frui. Antes, sabendo
Ser nada, que ignorando:
Nada dentro de nada.
Se não houver em mim poder que vença
As Parcas três e as moles do futuro.
Já me dêem os deuses
O poder de sabê-lo;
E a beleza, incriável por meu sestro,
Eu goze externa e dada, repetida
Em meus passivos olhos,
Lagos que a morte seca.
Responses
1 day 7 hrs
Selected
O melhor destino de quem mente frui é o de conhecer a si mesmo.
Tentemos colocar a frase em uma ordem mais direta:
O melhor destino de quem mente frui (ie que desfruta do bens da mente, do intelecto) é o de conhecer a si mesmo.
É melhor se saber que não se é nada, do que ignorar essa condição.
E se minha força não é suficiente para vencer as três Parcas do destino, é melhor que os deuses me façam sabê-lo, do que que eu seja mantido em ignorância.
O melhor destino de quem mente frui (ie que desfruta do bens da mente, do intelecto) é o de conhecer a si mesmo.
É melhor se saber que não se é nada, do que ignorar essa condição.
E se minha força não é suficiente para vencer as três Parcas do destino, é melhor que os deuses me façam sabê-lo, do que que eu seja mantido em ignorância.
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Comment: "Muito obrigada!"
Discussion
Caro senhor Wagner, se não se importa, você podia inserir a sua opinião que deu na caixa de resposta? Que assim eu já possa atribuir-lhe os pontos.
O melhor destino de quem mente frui (ie que desfruta do bens da mente, do intelecto) é o de conhecer a si mesmo.
É melhor se saber que não se é nada, do que ignorar essa condição.
E se minha força não é suficiente para vencer as três Parcas do destino, é melhor que os deuses me façam sabê-lo, do que que eu seja mantido em ignorância.
Na minha opinião, o significado dos dois primeiros versos seria antes algo como “o melhor destino de todos, o de conhecer-se a si mesmo (ter a consciência do que somos, a medida da nossa importância), não pode ser desfrutado por aqueles que dão primazia ao intelecto, às “construções/efabulações” do mundo do pensamento.
Agora, quem mente frui, para aquele que mente, qualquer destino pode ser melhor que o de conhecer-se, vive na ilusão e com a ilusão frui (mesmo que depois seja uma desilusão... mas isso é depois...)